sexta-feira, 31 de dezembro de 2010

Ano novo, novas promessas

Foto dos fogos de artificio tricolor que desejam feliz ano novo à todos os torcedores do Flu
Pular sete ondas, comer lentilha, jogar um galho de arruda no mar, acender vela e agora vestir a camisa do clube do coração. Todo ano é a mesma coisa, milhares de pessoas iniciam suas simpatias ou seguem com suas superstições fazendo pedidos por saúde, uma vida financeira mais estável, encontrar um novo amor, pela conservação de grandes amizades entre outros inúmeros motivos. Com o clube que torce não é diferente, ainda mais quando o time que ama acaba de conquistar um Campeonato Brasileiro e está perto de disputar uma Copa Libertadores da América, título que busca incessantemente para dar ainda mais alegrias ao seu torcedor como é o caso do Fluminense.
A criatividade do povo brasileiro não tem limites quando o assunto é inovar e torcer. Sendo assim muitos torcedores do Fluminense já preparam seus pedidos e suas simpatias e promessas para ver um Fluminense cada vez mais forte e competitivo, buscando títulos que o clube eainda não possui e deixando a torcida ainda mais feliz com o time de guerreiros.
Para descobrir o que os torcedores desejam e estão prometendo para esta virada de ano, o Site Oficial do Fluminense ouviu alguns tricolores a respeito. Entre os pedidos tivemos uma unanimidade, o que eles mais desejam é a conquistada Libertadores o do Mundial de clubes da FIFA. Já as promessas são das mais variadas possíveis e vão desde uma oração em agradecimento até pedido de casamento.
A estudante de publicidade Pryscilla Gatto, de 25 anos, já tem seus pedidos na ponta da língua quando o assunto é Fluminense. Fã do meia Conca, ela deseja uma foto com o argentino ao lado da taça de campeão da Libertadores e afirma que se o Flu alcançar este objetivo irá rezar agradecendo a Deus na igreja da Penha.
- Quero muito ver meu Fluminense campeão da Libertadores. Seria como se estivesse sonhando, ou mais que isso, seria a realização deste sonho. Se realmente acontecer este título quero uma foto com o “Conquinha” ao lado da taça. Seria capaz de ir agradecer de joelhos lá na igreja da Penha e ainda acenderia muitas velas, uma para cada gol que o Flu marcasse na competição – afirmou Pryscilla.
Pryscilla Gatto EM uma partoda do Fluminense
Já o engenheiro de produção Felippe Medeiros de Sá, 24 anos, namorado de Pryscilla, foi bem mais além e garantiu que seu desejo para este ano é o topo, ou seja, a conquista do Mundial de Clubes da FIFA. Caso o Fluminense consiga chegar a tal feito, ele promete fazer uma tatuagem no corpo com algo relacionado ao Flu. O detalhe é que Felippe já fez uma promessa parecida e cumpriu com uma tatoo do Fluzão no braço graças a arrancada tricolor no ano passado que impediu o rebaixamento no Brasileirão.
- Fiz uma tatuagem muito bonita do Fluminense no braço quando pedi para que não fossemos rebaixados em 2009. Agora se o Flu conquistar o Mundial e por consequência a Libertadores, farei uma outra, mas ainda não sei o que nem aonde farei – declarou Felippe.
Felippe de Sá é namorado de Pryscilla e quer muito o título mundial para o Fluminense
Nessa onda de pedidos de fim de ano, muitas coincidências acontecem no meio do caminho, exemplo claro do engenheiro mecânico Marcus Lins. Ele afirma que passar o Reveillón com a camisa do Fluzão no corpo, tem trazido muita sorte ultimamente, pois em duas oportunidades que isso ocorreu, sempre veio junto de uma recompensa. Por isso, para este ano ele já garantiu a camisa e definiu as metas que deseja ver o Fluminense alcançar.
- Não sou muito de fazer promessas, mas, de 2008 para 2009 passei com a camisa grená do Flu, e então comecei a namorar minha atual namorada. De 2009 para 2010, passei com uma camisa do Flu e fomos campeões, entre outras coisas bacanas que ocorreram. Então, já comprei a camisa do Tricampeonato desse ano, para usar nesse Reveillón. Aproveitei e dei uma autografada pro meu pai, pra ver se o 2011 da família melhora, e não só o meu. Para este ano que entra quero ganhar o Carioca, ganhar a Libertadores e ganhar o Mundial, que para mim é inegociável, pois não quero ver surpresas com meu Fluminense – brincou Marcus.
Marcus Lins em tem tido sorte por passar o Reveillón com a camisa do Flu
Mas nenhuma dessas promessas foi tão longe quanto a do administrador Marcell Guedes, de 25 anos. Marcell afirmou que caso o Tricolor vença o Mundial de Clubes ele é capaz de pedir a mão de sua namorada em casamento e ainda colocar músicas relacionadas ao Fluminense durante a festa.
- Quero muito ver o Fluminense campeão Mundial. Isso calaria a boca de muita gente que fica se gabando por ai por ter este título. Seria capaz de muitas coisas por essa conquista, mas acho que para prometer assim agora, prometeria pedir minha namorada em casamento. Se ela vai aceitar já é outra história – revelou Marcell.
Marcell Guedes com a camisa do Fluminense. Torcedor promete pedir a namorada em casamento se o Flu for campeão
Promessas feitas, o Site Oficial do Fluminense promete acompanhar de perto se serão cumpridas, caso o Flu alcance esses objetivos em 2011. E você internauta, o que o que deseja para o Fluminense no próximo ano e o que seria capaz de fazer por isso? O Site Oficial do Fluminense quer saber. Para responder basta colar no Twitter o seguinte código: “@FluDigital pelo meu Flu campeão sou capaz de...”  e diga o que faria pelo Fluminense.

Números do Fluminense em 2010

Ricardo Ayres/Photocamera
Vivendo fim de ano de euforia, após a conquista do Campeonato Brasileiro, troféu que há 26 anos não era somado à coleção das Laranjeiras, os tricolores podem se orgulhar também dos números do clube em 2010.
Ao todo, foram 113 bolas na rede comemoradas pela torcida, em 36 vitórias. Conca, único a atuar em todos os jogos da conquista nacional, entrou em campo em 60 dos 63 jogos que o time fez. Confira esses e outros detalhes na lista abaixo:

Campeonato Estadual:

17J, 11V, 3E, 3D, 38GP, 17GC

Copa do Brasil:

7J, 4V, 1E, 2D, 11GP, 8GC
Campeonato Brasileiro:38J, 20V, 11E, 7D, 62GP, 36GC
Amistosos:1J, 1V, 0E, 0D, 2GP, 0GC
Total:63J, 36V, 15E, 12D, 113GP, 61GC
Número de jogos na temporada (entre parênteses o total pelo Flu):
Conca 60 (183)
Mariano 57 (106)
Gum 53 (76)
Leandro Euzébio 51 (51)
Marquinho 48 (106)
Júlio César 45 (45)
Diguinho 42 (85)
Diogo 39 (70)
Rafael 38 (67)
Alan 29 (88)
Fred 29 (65)
Rodriguinho 28 (28)
Carlinhos 27 (27)
Washington 26 (83)
Cássio 24 (47)
Éverton 24 (24)
André Luís 20 (46)
Fernando Bob 20 (26)
Thiaguinho 18 (18)
Fernando Henrique 17 (264)
Valencia 17 (17)
Wellington Silva 17 (17)
Deco 16 (16)
André Lima 15 (15)
Willians 12 (12)
Digão 11 (25)
Emerson 11 (11)
Ricardo Berna 10 (50)
Belletti 9 (9)
Maicon 9 (68)
Dalton 8 (28)
Equi González 7 (18)
Tartá 6 (77)
Dieguinho 5 (28)
Kieza 5 (25)
Bruno Veiga 4 (4)
Fábio Neves 3 (9)
Adeílson 2 (17)
Dielton 1 (1)
Dori 1 (2)
Marquinhos 1 (1)
Maurício 1 (89)
Neves 1 (1)
Ryan 1 (1)


Número de gols na temporada (entre parênteses o total pelo Flu):

Fred 18 (40)
Conca 14 (36)
Alan 11 (26)
Emerson 8 (8)
Washington 8 (45)
Marquinho 7 (9)
Leandro Euzébio 6 (6)
André Lima 5 (5)
Gum 5 (10)
Mariano 5 (7)
Rodriguinho 5 (5)
Éverton 4 (4)
Carlinhos 3 (3)
Júlio César 3 (3)
Maicon 2 (8)
Tartá 2 (12)
Thiaguinho 2 (2)
Cássio 1 (1)
Deco 1 (1)
Equi González 1 (2)
Maurício 1 (5)
Wellington Silva 1 (1)

Retrospectiva tricolor 2010

Photocamera
Após uma arrancada milagrosa na reta final da temporada anterior, 2010 prometia ser um ano de sucesso e vitórias. As campanhas frustrantes no Carioca e na Copa do Brasil acabaram compensadas por uma conquista histórica, que marcou o tricampeonato brasileiro do Fluminense e garantiu este ano entre um daqueles inesquecíveis. Acompanha a retrospectiva de 2010 e relembre os momentos emocionantes até o desfecho sensacional.

Janeiro

Os apuros contra o rebaixamento em 2009 nem haviam sido deixados de lado na memória dos tricolores, mas 2010 chegou. Com ele, a esperança de dias melhores. Cuca permaneceu como treinador do Fluminense, assim como a maior parte dos jogadores, ou melhor, guerreiros, como foram apelidados pela torcida tricolor.

Reforços, Leandro Euzébio e Julio Cesar chegavam vindos do Goiás. Everton chegava com pinta de craque e assinatura de Cuca. Por fim, Willians, ex-Palmeiras, chegava para recuperar sua melhor fase.

Em janeiro, cinco jogos pelo Campeonato Carioca. Quatro vitórias - sem sofrer um gol sequer! - e uma derrota apenas. Os 80% de aproveitamento ficariam manchados pela derrota, de virada, para o Flamengo.


Fevereiro

Como o Campeonato Carioca é disputado em tiro curto de turnos, o Fluminense encararia ali sua primeira decisão em 2010. Semifinal contra o Vasco em um sábado de carnaval. Como a partida não teve gols, a decisão foi parar nos pênaltis. E na famosa loteria do futebol, deu Vasco. 6 a 5.

Na Copa do Brasil, a estréia diante do Confiança, enfim. Um empate em 1 a 1 e novamente um gosto amargo na torcida tricolor que esperava muito mais daquele time que havia encantado o país na odisséia contra o rebaixamento.


Março

Com o empate na primeira partida da Copa do Brasil, o Fluminense reencontrou o Confiança, só que, desta vez, no Maracanã. E venceu por 2 a 0, avançando de fase.

Em seguida, com outro 2 a 0, bateu o Uberaba, se classificou e sequer precisou jogar a partida de volta no Rio de Janeiro.

Já na Taça Rio, uma campanha regular. Nos clássicos estaduais, vitória sobre o Botafogo por 2 a 1 e derrota frente ao Vasco por 3 a 0 numa tarde em que nada deu certo aos jogadores tricolores.

Foi em março também que o atacante Maicon, o Usain Bolt Tricolor, acabou vendido para o Lokomotiv de Moscou.


Abril

Se dentro de campo os resultados não foram tão positivos, fora dele, o Fluminense passou por uma revolução que mudaria todo o futuro próximo. A derrota para o Botafogo na semifinal da Taça Rio resultou na eliminação do clube no Campeonato Carioca. De quebra, Cuca foi demitido. Ainda em Abril, Muricy Ramalho assumiria o comando técnico.

Em campo, a Copa do Brasil seguia nos sonhos dos tricolores. Neste mês, o Fluminense venceu a Portuguesa nos dois confrontos e enfrentou o Grêmio nas quartas-de-final.

Só que o time gaúcho complicou a vida tricolor ao derrotar o Fluminense por 3 a 2 em pleno Maracanã, no que marcaria a primeira partida do time sob comando de Muricy Ramalho.


Maio

Começava o Campeonato Brasileiro, mas antes do principal torneio do ano iniciar, o Fluminense seria eliminado pelo Grêmio da Copa do Brasil ao ser derrotado por 2 a 0 no Estádio Olímpico, em Porto Alegre.

Já pelo Nacional, derrota pro Ceará, vitória sobre o Atlético-GO, nova derrota - desta vez cercada de polêmicas em relação à arbitragem - para o Corinthians e, a partir daí, iniciaria uma sequência que levaria o Tricolor à liderança do campeonato. O primeiro alvo seria o Flamengo e, em seguida, ainda em Maio, o Atlético-MG em plena Minas Gerais.


Junho

Antes da interrupção para a Copa do Mundo, vista com temor por muitos torcedores por conta da boa fase que cercava o Fluminense, mais dois jogos. Vitória e Avaí foram outros dois adversários batidos por um Tricolor que evoluía notoriamente nas mãos de Muricy Ramalho.

Se em campo as coisas evoluíam, fora dele a diretoria anunciou a contratação do atacante Emerson. Identificado com o Flamengo, Emerson chegou às Laranjeiras sob a desconfiança dos torcedores.


Julho

Pouco mais de um mês de interrupção de Campeonato Brasileiro e a saudade dos tricolores já era sufocante. A vontade de acompanhar o time que escalava a tabela rumo à liderança era enorme e, tão logo a Copa do Mundo chegou ao fim, mais de 24 mil tricolores foram ao Maracanã para assistir a partida contra o Grêmio Prudente.

O empate em 1 a 1 frustrou, mas não apagou a esperança de o clube chegar à liderança. Fato que viria a acontecer no dia 22, um dia após o aniversário do clube. A vitória sobre o Cruzeiro colocou o Tricolor na liderança do Campeonato pela primeira vez no ano.

Mas no jogo seguinte, diante do Botafogo no Engenhão, que marcou a estréia de Emerson, Fred se machucaria e ficaria fora até a reta final do Brasileirão.
Fora de campo, Belletti chegou e Muricy Ramalho recusou o convite da Seleção Brasileira. De quebra, o treinador renovou por mais dois anos com o Tricolor.


Agosto

Um mês inteiro de jogos e de invencibilidade. Adversários do porte de São Paulo, Vasco, Grêmio, Internacional e Goiás não foram suficientes para acabarem com a sequência de invencibilidade tricolor. A liderança do campeonato nunca havia se vestido tanto com as cores verde, branco e grená.

Em agosto, ainda, o Fluminense anunciaria uma contratação de impacto internacional. O apoiador Deco, com passagens em clubes como Barcelona e Chelsea, foi apresentado como mais um reforço para tentar a conquista do Brasileirão, fato que não acontecia desde 1984.


Setembro

Após 15 jogos, o Fluminense atuou mal e foi derrotado por 2 a 1 pelo Guarani em Campinas. Seria o fim da sequência de 15 jogos sem derrota e o início de uma fase turbulenta. A vitória contra o Ceará seria a única em sete jogos.

A fase ruim acabaria após os 5 a 1 sobre o Atlético-MG, de Vanderlei Luxemburgo. Uma goleada imponente e o trem tricolor estaria de volta aos trilhos.


Outubro

Mês de uma polêmica que assustou o mundo tricolor. Fred foi a campo e voltou a sentir sua lesão na panturrilha. Em campo, o Fluminense levou 3 a 0 do Santos. Teria uma crise se instalado no Fluminense?

Na rodada seguinte, derrota para o Cruzeiro e liderança perdida. Crise?

Alcides Antunes, vice de futebol, sentenciou: "Procurei a crise que tanto falaram e não achei". E ela desapareceu...

E a confusão a qual Laranjeiras foi submetida começou a sumir depois que Dario Conca liderou o Tricolor na vitória por 2 a 0 sobre um ascendente Grêmio.


Novembro

Fluminense e Corinthians disputam cabeça a cabeça a liderança. Se em uma rodada um era o líder, na outra o adversário assumia a ponta da tabela. Foi assim até a 36° rodada, quando o Fluminense goleou o São Paulo e o Corinthians empatou contra o Vitória. Daí em diante, as coisas não mudaram mais.

O mês ainda ficou marcado pelo retorno de Fred, que sofria, até então, com lesões seguidas. Contra o Palmeiras, aliás, foi também a primeira vez que o quarteto formado por Deco, Conca, Emerson e Fred atuaram juntos. Mesmo que tenha sido durante menos de 25 minutos, na partida contra o Palmeiras, já que Deco sentiria lesão na coxa direita e deixaria a partida.

Marcada para o último dia do mês, a eleição para presidente do clube no triênio 2011/2012/2013 aconteceu e elegeu o candidato da oposição, Peter Siemsen, que foi para o pleito com Júlio Bueno, com apoio da situação.


Dezembro

Nesse mês aconteceu apenas uma partida. Independentemente disso, foi o jogo mais importante de todo ano. No fim, Fluminense 1 x 0 Guarani. Fluminense tricampeão brasileiro. Conca melhor jogador do ano no Brasil. A coroação de um time de guerreiros.

Na política do clube, o então presidente eleito, Peter Siemsen, foi empossado.

Com que roupa eu vou?

Um dos dias mais esperado do ano é exatamente o último. Cada pessoa tem o seu motivo, uns celebram o sucesso que tiveram nos últimos 12 meses, outros, que consideram os últimos 365 dias que passaram como pouco proveitosos, não deixam de pedir que as coisas mudem para melhor. De uma forma ou de outra o povo brasileiro tem lá suas pequenas superstições em uma maneira geral. No Reveillón então já virou tradição o uso do branco nas confraternizações. Mas muitas dessas pessoas geralmente se perguntam: porque só usar o Branco? É exatamente este conceito que o Site Oficial do Fluminense tenta quebrar.
Os tricolores estão comemorando o Tricampeonato Brasileiro até agora, tamanha a importância do título para o clube, por isso vamos explicar os significados das três cores mais tradicionais do país para ajudar o torcedor a se vestir de Fluminense neste ano novo.
O Grená é uma das variações do vermelho, por isso, o uso de ambas as cores terão o mesmo sentido e deve ser usado por quem deseja estimular melhor o seu ânimo e geralmente passa a impressão de vaidade e poder muito grande. Seu significado é amor, elegância e requinte acima de tudo, como todo tricolor é com seu time.
O tradicional Branco deve ser usado por quem deseja ter paz, calma, harmonia, simplicidade, ordem e pretende estimular seus sentidos. O significado de pureza e inocência da cor combinam muito bem com crianças e pessoas que geralmente tem o coração aberto a ajudar o próximo. Exatamente a simplicidade e harmonia que o torcedor espera ver no time de guerreiros para lutar por muitos títulos durante o ano.
Para fechar, o verde. Esta é a cor que o próprio hino do Fluminense já diz, da esperança. Especialistas no estudo das cores garantem que ela traz vitalidade e confiança, e ainda por cima possui um efeito calmante extraordinário. O verde está ligado a harmonia e equilíbrio e é ainda a cor da fertilidade.
Para o torcedor que ficou indeciso ainda assim de que cor usar nas festas de fim de ano ai vão mais duas dicas. Uma delas é a mistura das três cores, que assim além de estar juntando todos os significados descritos acima, estará vestido a caráter como um bom tricolor. Para os que ainda assim entendem que não é o ideal  o uso de cores desta forma a grande dica e a melhor de todas é passar o ano vestido com o manto tricolor, pois esse além de ser mais bonito e elegante cai bem em qualquer ocasião.

quinta-feira, 30 de dezembro de 2010

Balanço positivo do ano do futsal é celebrado

Não foi só no futebol de campo que o Fluminense saiu campeão em 2010. Um ano extremamente vitorioso também ocorreu no futsal. O balanço final do desempenho tricolor durante este ano foi bastante positivo em todos os aspectos, já que o clube somou mais títulos do que todos os adversários somados. A participação em 21 competições, de todas as categorias, rendeu ao Fluminense 12 conquistas e seis vice-campeonatos nas 18 finais que o Fluzão alcançou durante os dois semestres, um recorde na história do clube. Tais resultados elevaram o Flu literalmente ao topo dos melhores clubes do Rio deste ano de 2010.

Veja abaixo os resultados do Fluminense nas competições de 2010.
1° Semestre :
- Disputa da Copa Zero e Primeiro Ano - Sub 9, 11 e 13 - Campeão no Sub 11 e 13. Vice Campeão no Sub 9.

- Disputa do Campeonato Estadual - Sub 9, 11, 13, 15 e 17 - Campeão no Sub 11, 13 e 17. Vice Campeão no Sub 9.

- Disputa da Taça Nacional - Sub 15 – Campeão.

2° Semestre:
- Disputa do Torneio Inicio da Super Liga - Sub 9, 11 e 13 - Campeão no Sub 9 e 13. Vice Campeão no Sub 11.

- Disputa do Campeonato Carioca - Sub 9, 11, 13 15 e 17 - Campeão no Sub 13 e 17. Vice Campeão no Sub 11.

- Disputa da Super Liga - sub 9, 11 e 13 - Campeão no Sub 11 e 13. Vice Campeão no Sub 9.

- Disputa do Brasileiro Sub 17 - Vice Campeão.

Depois de tantos resultados positivos e muito trabalho durante o ano de 2010, nada mais justo que comemorar junto dos atletas e seus responsáveis, foi exatamente o que fez o Fluminense. Na noite da última quarta-feira, foi realizado um encontro no Grajaú Contry Club, que apesar da forte chuva teve bastante sucesso, pois mais de 420 estiveram presentes. Todos os atletas de todas as categorias foram homenageados com medalhas e diplomas, os que mais se destacaram receberam um troféus comemorativos, assim como torcedores símbolos que acompanharam os times durante todo o ano. As comissões técnicas também foram prestigiadas e reconhecidas com placas de honra ao mérito, por todo esforço e empenho para ajudarem a elevar ainda mais o nome do Fluminense no cenário mundial.


‘Precisamos pensar longe. Queremos mais títulos!’

Marquinho deseja mais títulos em 2011 (Wallace Teixeira/Photocamera)
O apelido de Curinga já não é suficiente para definir a importância de Marquinho para o Fluminense. Peça fundamental para manter o time na ponta do Campeonato Brasileiro nos momentos mais difíceis, quando grande parte do grupo estava no departamento médico, o meia passou de 12º jogador a titular absoluto e com sua polivalência mostrou a mesma força de vontade em diversas posições do campo. Ajudou a defesa, protegeu a zaga, voou como um foguete pela lateral esquerda, armou as jogadas ao lado de Conca e ainda se arriscou no ataque. A consagração veio com a meta traçada no meio do ano: fazer mais gols. Completamente realizado e com o sorriso estampado no rosto, o jogador traça agora objetivos ainda mais ousados. Depois de pegar o gosto da vitória e de levantar troféus com o técnico Muricy Ramalho, quer o título da Libertadores e mais um brasileiro para a coleção. Veja uma matéria exclusiva com o jogador, que com o coração na ponta da chuteira conquistou a torcida tricolor...

Sensação de dever cumprido
“Fiquei muito feliz com o meu desempenho nesse ano. Consegui evoluir bastante durante o campeonato, briguei pelo meu espaço, disputei posição, consegui ter o carinho do torcedor, foram muitas coisas. Tentei ajudar de todas as formas quando o Muricy precisou de mim dentro de campo. Quando não estava tão bem na técnica, corri mais ainda para me superar na parte física e acho que o ponto alto é que todas às vezes que precisaram de mim pude ajudar.”

Meta foi alcançada
“O que me deixou mais feliz foi fazer os gols. O gol é o momento mágico do futebol, quando você consegue soltar tudo de bom que você tem. Nesse ano evolui bastante nisso, inclusive em jogos decisivos. Realmente o ano foi muito bom, fiquei muito feliz com a minha evolução e acho que ainda tenho muito mais para evoluir. Espero estar ainda melhor no ano que vem.”

A tristeza por ficar fora da final
“Foi muito ruim ter ficado fora na reta final, era a hora do filet mesmo, todo mundo sendo reconhecido pelo trabalho do ano inteiro, é bem difícil ficar na torcida, sofremos bem mais. Mas por outro lado foi bom ver o time ganhando e conquistando título, uma coroação do nosso trabalho.”

Melhor Jogo
“Acho que o jogo do Atlético-PR foi muito bom. Tecnicamente consegui ter uma boa atuação, fiz um gol bonito e ainda tive uma importância tática. Esse foi um dos jogos em que tive mais completo. No primeiro jogo com o Atlético-Go também, fiz o gol da vitória, um momento muito importante, todos os jogos tiveram peso, mas acho que nesses dois consegui me destacar.”

Títulos em 2011
“Nesse ano ganhamos esse título e no que vem queremos mais conquistas. Queremos ser campeões da Libertadores, disputarmos um Mundial no fim do ano, ser campeões brasileiro de novo, entrar para ganhar em tudo que disputar. Temos que almejar coisas assim mesmo, precisamos pensar longe.
 

Espaço que vale ouro

Um espaçinho especial nas Laranjeiras está reservado para grandes conquistas do Fluminense, trata-se dos muros das arquibancadas do estádio Presidente Manoel Schwartz. Por lá já estão estampadas as conquistas da Copa do Brasil de 2007, Copa Rio 1952 e o Tricampeonato Brasileiro 1970, 1984 e 2010. O local é um dos preferidos dos torcedores na hora de tirar fotos de recordação.
O torcedor mais atento consegue reparar que são exatamente 29 espaços, sendo que entre eles 12 são vazios, e como cada conquista ocupa geralmente três destes espaços com uma em branco antes e outra após, é possível ainda estampar três conquistas neste famoso muro das alegrias.
As opções de conquista que o Fluminense terá no ano de 2011 são as seguintes: Taça Guanabara, Taça Rio, Campeonato Estadual, Copa Libertadores da América e o Campeonato Brasileiro, além de poder ainda disputar o Mundial de clubes da FIFA que volta ao Japão, caso consiga o título da Libertadores.

Comunicado aos sócios - Estacionamento

A nova diretoria do Fluminense Football Club suspendeu a gratuidade para utilização do estacionamento. Nosso objetivo é encerrar uma cadeia de privilégios que beneficiava alguns sócios e prejudicava outros. Na mesma linha de melhorar a qualidade da gestão do clube, determinamos que a partir do dia 10 de janeiro, uma segunda-feira, o preço do estacionamento passe para R$ 5,00 sócios e acompanhantes, R$ 2,00 motos e R$ 8,00 visitantes. São tarefas de construção do Novo Fluminense, que será de todos, não apenas de alguns.

A Diretoria

quarta-feira, 29 de dezembro de 2010

Diego Cavalieri chega ao Rio nesta semana

Site Oficial Cesena-ITA
Depois de um ano e meio atuando no futebol europeu, o goleiro Diego Cavalieri retorna ao Brasil para a temporada 2011. O atleta conseguiu a sua liberação junto ao Cesena da Itália e chega ao Brasil nesta semana para assinar contrato com o Fluminense.
Ainda nesta semana, Cavalieri se reúne com a diretoria tricolor, realiza os exames médicos e assina contrato com o clube. Formado nas categorias de base do Palmeiras, o jogador chegou a ser apontado como sucessor do goleiro Marcos, mas em 2008 se transferiu para o Liverpool da Inglaterra, clube que defendeu até ser contratado pelo Cesana da Itália, onde não conseguiu se firmar entre os titulares.
Ficha técnica:
Diego Cavalieri

Data Nascimento:
01/12/1982
Naturalidade: São Paulo (SP)
Peso: 86
Altura: 1,91
Clubes: Palmeiras, Liverpool-ING e Cesena-ITA

Tão perto e tão longe ao mesmo tempo

Fernando Bob sonha em disputar a primeira Libertadores
As recordações da última Libertadores do Fluminense ainda estão bem vivas na memória de quem presenciou as cenas da bela campanha tricolor. Torcedores, jogadores, ninguém consegue esquecer as emoções da disputa e já pensam na segunda chance de fazer uma bela trajetória e escrever um final diferente. Imagina a expectativa de um jovem garoto que esteve tão perto de entrar em campo na ocasião, mas acabou não sendo aproveitado e hoje tem a chance de conquistar o sonhado título para a torcida do clube que o revelou. O volante Fernando Bob vive essa expectativa e não vê a hora do dia 9 de fevereiro, quando o time estreia contra o Argentino Juniors no Engenhão, chegar logo.
“Ficamos muito felizes de poder voltar a disputar esse campeonato. Em 2008 eu já estava aqui e acompanhei a campanha do nosso time. No ano que vem vai ser diferente para a gente, o grupo está amadurecido e dessa vez se Deus quiser vamos conquistar o título”, afirmou o volante.
Em 2008 Bob começou a ser aproveitado pelo então técnico Renato Gaúcho, mas não teve a chance de disputar a Libertadores. Ao lado de Romeu, o volante revelado em Xerém entrava em campo pelo Brasileiro, mas assistia atento a tudo que se passava no campeonato intercontinental como um sonho ainda distante que agora está bem perto de ser realizado.
“É claro que foi chato, difícil lidar com a situação. Gostaria de jogar, mas não deu e temos que ter paciência mesmo. Cada ano temos que correr atrás do nosso, ir amadurecendo”, ressaltou.
Com os pés no chão, Bob aos poucos vai construindo a sua história no Fluminense. Aproveitado pelo experiente técnico Muricy Ramalho, ganha confiança a cada dia e mostra o seu talento. Canhoto e classudo, como o treinador costuma dizer, teve papel muito importante na conquista do tricampeonato brasileiro. Em princípio substituindo Diguinho, que se recuperava de uma lesão no tornozelo, ganhou o seu espaço e depois se tornou titular em algumas situações, pegando experiência para realizar o grande sonho construído em 2008. Falta pouco Bob, que venha a Libertadores...
 

Flu fecha o ano com mais um título no futsal

Campeões tricolores comemorando o título do futsal (Antonio Costanza Neto)
O Fluminense conquistou mais um título nas divisões de base, desta vez foi o de campeão Sub 17 no Futsal. A partida diante do Pentágono foi emocionante do início ao fim e consagrou o Fluzão como grande campeão ao vencer no tempo normal e na prorrogação. Já Tricampeão do extinto Campeonato Metropolitano, o Fluminense agora também pode se orgulhar em ser Bicampeão Estadual da categoria.
Como na primeira partida da final o Pentágono havia vencido por 6 X 4, o Fluminense tinha a obrigação de ganhar o segundo jogo no tempo normal, conquistando assim o direito de poder empatar na prorrogação e levantar a taça. Não deu outra, o Tricolor entrou arrasador e terminou o tempo normal com uma goleada de 12 X 1.
Porém no início da prorrogação veio o susto. A equipe do Pentágono, que teve grande destaque na competição, não se entregou e chegou a uma vantagem de 4 X 1 no placar ao final do primeiro tempo. Passado o susto, era preciso uma reação do Tricolor e ela veio em grande estilo. O Fluminense voltou para o segundo tempo disposto a mostrar sua força nas divisões de base, e em uma reação histórica, virou o placar para 6 X 5.
Terminada a partida, os torcedores das duas equipes davam sinais de satisfação por terem assistido uma partida de extrema qualidade e emoção, mais felizes ainda estavam os tricolores com mais um título para sua imensa galeria. O Sub 17 termina o ano conquistando todas as disputas regionais, e sagrando-se Vice-Campeão Brasileiro, o que lhe dará o direito de representar o Estado no Brasileiro de 2011.


Emerson: ‘Estou completamente realizado no Fluminense’

Emerson revela que se sente realizado nas Laranjeiras
Livre, leve e solto, aos poucos a ficha de Emerson começa a cair e ele percebe a importância do feito no último jogo do ano, um gol inesquecível contra o Guarani que selou a conquista do tricampeonato tricolor. À vontade no clube, o Sheik garante que chegou para ficar, comemora ter conquistado a torcida e destaca que está completamente realizado nas Laranjeiras. Veja abaixo uma matéria exclusiva com o atacante, que faz questão de elogiar o bom ambiente do grupo e divide os louros com todos os integrantes do departamento de futebol do Fluminense.

Relação com a torcida
“Antes de chegar ao Fluminense, começaram as especulações e me lembro que a torcida fez uma campanha com uma foto minha e um X no meio simbolizando um não, não queriam a minha contratação. É uma coisa absolutamente normal no futebol brasileiro, faz parte da rivalidade entre os clubes, os torcedores são muito apaixonados. Fico feliz hoje por ter conquistado a galera. Consegui demonstrar dentro de campo o meu comprometimento com o clube. Estou completamente realizado no Fluminense, principalmente pelo apoio da galera. Onde vou as pessoas brincam dizendo que não sou mais flamenguista e sim tricolor”.

Carinho por todos do clube
“As pessoas valorizam muito os atletas, os 11 que entram em campo e os que entram durante o jogo. Mas existe uma galera enorme que trabalha muito para que as coisas possam fluir bem para a gente. Toda a comissão técnica está sempre presente, tem a galera do site, a nutricionista, a secretária do departamento, os massagistas, roupeiros, o pessoal que cuida da limpeza do clube, que mantêm o vestiário limpo, o nosso fisiologista, muita gente que faz parte e merece ser lembrada. O departamento todo de futebol está de parabéns pelo ano e por essa conquista”.

Volta por cima
“Fazendo um balanço geral, a primeira coisa que penso sempre é por onde passo deixar amigos, ter o respeito das pessoas e isso já conquistei aqui dentro. Foi muito ruim encarar as lesões porque estava vivendo um momento bacana, com muita confiança, ajudando a equipe. Foi um momento triste deixar o time, nenhum jogador gosta de ficar no departamento médico, mas é uma coisa que faz parte da nossa carreira. Graças a Deus consegui voltar no finalzinho e pude ajudar”.

Melhor jogo
“Meus melhores jogos foram os sete primeiros. Não dá para eleger um. É claro que a final, pela importância que teve, será inesquecível e o gol mais importante da carreira, mas acho que a satisfação de poder ajudar é o mais importante”.

Leandro Euzébio visita o Flu e mata saudade do Troféu do Brasileirão.


Feliz da vida e com o semblante descansado, Leandro Euzébio tem aproveitado muito as merecidas férias. Depois de curtir alguns dias em Angra dos Reis, aproveitou a passagem pela cidade maravilhosa para almoçar nas Laranjeiras na tarde desta segunda-feira e matar a saudade do troféu que ajudou a conquistar. Alvo das atenções, foi parado várias vezes pelos corredores do clube, distribuiu autógrafos e tirou fotos com os torcedores e funcionários. De malas prontas para visitar a vovó dona Otília, vai viajar para Cabo Frio nesta terça-feira e revelou que já começará a se preparar para a próxima temporada.
“Tenho aproveitado para descansar bastante, mas sentimos saudades dos companheiros de time e até mesmo das viagens. Passamos o ano inteiro juntos e chega na volta das férias sempre nos cobramos, perguntamos porque não recebemos ligações. Já estou pensando no ano que vem. Vou viajar agora para Cabo Frio e vou começar a correr para chegar pelo menos 70% bem na reapresentação do time”- afirmou.
Preocupado com a forma, também quer voltar a fazer atividade física para conseguir responder bem aos trabalhos puxados do preparador Ronaldo Torres, famoso por ser exigente na pré-temporada.
“Já estou preocupado porque sei que o trabalho do Ronaldo na pré-temporada é bem puxado. Nesse ano cheguei na segunda semana de preparação em Vitória e dessa vez terei a oportunidade de trabalhar desde o início para começar muito bem o Carioca e a Libertadores” – explicou.
Ansioso para disputar a primeira Libertadores da carreira, não vai aceitar convite nem de aniversário dos amigos para estar prontinho para ajudar o grupo a lutar pelo grande objetivo.
“Já estamos começando a pensar na Libertadores. Já avisei aos amigos que não quero nem pensar em comemoração de aniversário em janeiro. Só quero pensar em descansar para estar bem na minha primeira Libertadores. Acredito que o nosso time tem tudo para ir muito bem porque a base foi mantida, mas sabemos que futebol se conquista no campo e vamos atrás disso”- concluiu.
 

Juniores empatam com o Olaria


Se preparando para a disputa da Copa São Paulo de Júnior, os juniores do Fluminense realizaram nesta quarta-feira, dia 29, um jogo-treino contra os profissionais do Olaria. A atividade terminou empatada em 1 a 1. O gol tricolor foi marcado pelo atacante Matheus Carvalho.
Na Copinha-2011, o Fluminense está no Grupo S, sediado na cidade de Taubaté, no Vale do Paraíba. Os adversários do Tricolor serão o Taubaté (SP), Sertãozinho (SP) e América (AM).
O Fluminense é pentacampeão da Copa São Paulo de Júnior. O Tricolor se sagrou campeão nos anos de 1971, 1973, 1977, 1986 e 1989.

Depois de cirurgia, Conca passa bem e já pode receber alta nesta segunda-feira

Conca foi submetido a uma artroscopia no joelho esquerdo na manhã desta segunda-feira, passa bem e já está no quarto. Depois de ser o craque do Brasileirão e ter conduzido o Fluminense ao Tricampeonato, o argentino deve receber alta nesta noite ou na terça de manhã e terá que ficar uma semana de repouso. De acordo com o coordenador médico do clube, Dr. Douglas Santos, o tratamento fisioterápico começa na próxima semana.
“A cirugia foi boa. Ele tinha uma lesão no menisco do joelho esquerdo, já deve receber alta ainda hoje e ficará uma semana de repouso. Depois na próxima semana começa a fisioterapia, que deve durar três ou quatro semanas”, explicou Douglas, responsável pela artroscopia junto com o médico Vitor Favilla.

Diogo destaca importância da amizade entre o grupo

Diogo destaca a importância da amizade para formar um grupo vencedor
Tímido e discreto, Diogo aos poucos foi chamando a atenção pelo seu jeito oposto dentro de campo. Um guerreiro protetor da zaga, passou a ter uma nova função tática sob o comando do técnico Muricy Ramalho, saindo para o jogo com mais qualidade no passe. Além de ter contribuído para a arrancada tricolor rumo ao título, o volante também se destacou nos bastidores do clube pelo jeito amigo. Não à toa se tornou um verdadeiro irmão de alguns companheiros do grupo.
“Todos temos uma relação muito boa, jogadores, comissão, preparadores físicos, médicos, roupeiros. O grupo é muito amigo, torcemos uns pelos outros. Sem dúvida o Mariano é uma pessoa que vai ficar marcada para mim nesse ano. É um grande amigo, conhece a minha família, assim como conheço a dele. A amizade só ajuda o nosso entrosamento dentro de campo. Chegamos no ano passado e vim num momento conturbado, nos ajudamos, conseguimos nos superar, crescemos muito individualmente e ajudamos o Fluminense”, revelou Diogo.
Diogo revela que tem carinho por Mariano de irmão
Sempre muito elogiado por Conca, o volante destaca a importância de ter ganho o carinho e respeito do xodó da torcida tricolor.
“Dá muita confiança ser elogiado por ele, ainda mais por ser um ídolo da torcida e um guerreiro dentro de campo. Procuro sempre ajudá-lo, assim como ele faz comigo. Também construímos uma amizade muito grande”, afirmou.
Diogo também se tornou muito amigo de Conca
Depois da conquista do Brasileirão, Diogo não tem dúvida ao dizer que 2010 foi o melhor ano de sua carreira, mas com a ressalva que 2011 pode ser ainda melhor.
- A expectativa é a melhor possível. Sei que a torcida do Fluminense tem uma ansiedade grande para conquistar o título da Libertadores. Acompanhei a campanha do clube em 2008, assisti os jogos e vi aquela derrota triste nos pênaltis, mas acho que no ano que vem vai ser uma história bem diferente. O time é outro, aquele era muito bom, agora também temos muitos jogadores de qualidade e vamos em busca do título para a nossa torcida. Aí com certeza se vier vai ser ainda melhor, né?!” – concluiu.

sábado, 25 de dezembro de 2010

O homem gol tricolor



Chegou para cair como uma luva no time que contava com nada mais nada menos do que o mestreTelê Santana. Como o próprio mesmo diz, só faltava o artilheiro para ter o encaixe perfeito. Se apresentou na manhã de uma quinta-feira e já estreou no domingo seguinte com fome de gol para alguns jogos depois conquistar seu primeiro título, o Carioca de 1969 sobre o Flamengo, seu rival preferido. Este foi apenas o primeiro passo de Flavio Minuano numa trajetória gloriosa no Fluminense. No ano seguinte veio a perpetuação, seu melhor momento. Mais inspirado do que nunca, foi o homem gol tricolor na Taça de Prata de 70. Artilheiro do time, foi peça chave para conquistar o primeiro título brasileiro do clube.
- Cheguei no Fluminense e encontrei o Telê. A nossa equipe era muito qualificada, mas faltava o artilheiro. Encaixei bem. Tinhamos muitos grandes jogadores. Samarone, Lula, Denilson, Cafuringa, Galhardo. Todos muito velozes e a qualidade técnica então, nem se fala. Quando entrávamos em campo já estava 1 x 0 a nosso favor. Tinha certeza que pelo menos um gol meu ia entrar – relembra.
Especialista no clássico das multidões, abrilhantou a história do Fla-Flu a nossa favor. A conquista do carioca foi apenas uma prévia do que viria pela frente.
- Minhas principais recordações estão ligadas aos confrontos com o Flamengo. Me recordo bem de uma vitória nossa por 2 x 1. Que me lembre nunca perdi para o Flamengo. Eu soube que eles disseram que venceriam o Fluminense porque eu estava machucado no clássico da Taça de Prata. Mas nem assim eles conseguiram. O jogo terminou empatado em 1 x 1 – afirma com o sorriso no rosto.
O Flamengo até pode ser o rival predileto, mas o jogo inesquecível é unânime para a torcida tricolor. A vitória por 3 x 0 sobre o até então favorito Palmeiras, de Ademir da Guia, em pleno Morumbi lotado, foi uma das mais brilhantes da campanha.
- Fiz os três gols. Naquele dia estava realmente inspirado. Vivia um momento tão bom que faria uns cinco se tivesse até o fim. Sorte deles que fui expulso injustamente – brinca.
Centroavante especialista nas jogadas de bola aérea, foi com a cabeça que se tornou o artilheiro do Fluminense na disputa e por muito pouco não conquistou o feito no campeonato, tendo marcado 11 gols, um a menos que Tostão. Também foi artilheiro do Carioca de 69 e de 71, quando o Flu conquistou o bicampeonato. Em 115 partidas pelo clube, marcou nada mais nada menos do que 92 gols.
- Sem dúvida o melhor momento da minha carreira foi nas Laranjeiras. Ganhei duas Taças Guanabara, dois Estaduais e um Brasileiro. O Fluminense vai ficar sempre marcado na minha vida – garante Flavio.
Torcedor tricolor, acompanha os jogos do Flu até hoje e não tem dúvida ao afirmar que o principal nome na conquista do tricampeonato, que começou a ser construído por ele ao lado dos campeões de 70, foi o técnico Muricy Ramalho.
- O time foi muito bem e com moral. Tinha certeza que eles não deixariam a conquista escapar, foi muito merecido. O Muricy Ramalho foi fundamental para o título. Rígido, soube bem comandar os jogadores para alcançar o grande objetivo – concluiu.
Leia mais sobre a bela trajetória de Flavio na coluna escrita por Octavio Sarmento, testemunha ocular das suas peripécias em campo. Depois da história do título que valeria um filme, da crônica emocionante sobre a conquista, também escrita por Sarmento, e das matérias do atacante “Paz e amor” e do Rei Zulu, a série de especiais com os heróis do título brasileiro de 1970 segue com tudo para contar a história do goleiro Felix, tricampeão mundial com a Seleção Brasileira. Não perca, nesta sexta-feira.

O reconhecimento de um maestro



No dicionário, maestro está com a seguinte definição: mestre em italiano, ou regente. É alguém que rege uma orquestra ou um coro musical. O termo também é aplicado a um grande compositor. Porém, essa definição no time do Fluminense, campeão Brasileiro de 70, se resume a um simples e importante nome: Samarone. O talentoso loiro comandava o meio de campo tricolor com verdadeira maestria e com uma simplicidade em suas ações que chegava a espantar os adversários, que não entendiam como podia jogar tanto e fazer a bola rolar de maneira tão sublime. É natal e o Site Oficial do Fluminense tem o orgulho de presentear a  torcida tricolor com uma matéria exclusiva com os relatos do nosso Senhor do meio de campo.
Samarone não era de muitas pompas ou de dificultar coisas simples. Pelo contrário, era especialista em simplificar coisas difíceis e as que já eram simples para ele viravam atos corriqueiros.  Tais atitudes fizeram dele um grande ídolo de uma geração de tricolores, que até hoje recordam saudosos suas jogadas e não têm dúvida ao eleger seu jogador predileto, reconhecimento fundamental para o meia que ficou seis anos nas Laranjeiras.
- Em primeiro lugar é sempre importante dizer que um grande clube recorda seus jogadores e o que o Fluminense tem feito por nós mostra sua grandeza. Há quarenta anos eu não via muitos de meus amigos daquele título maravilhoso que conquistamos e tive a oportunidade de vê-los neste ano. A torcida nos reconhecendo como ídolos e isso me deixa muito feliz. Posso dizer que a felicidade fica estampada no meu rosto cada vez que lembro do nosso título de 70 e essa felicidade é muito grande – afirma.
Este reconhecimento ao qual se referiu Samarone é de bem antigo e já virou uma grande característica não só do clube, mas também da torcida tricolor, que desde os tempos em que ele comandava o meio de campo do Fluzão para grandes conquistas, já fazia das arquibancadas um espaço destinados a grandes espetáculos de deixar qualquer adversário com o queixo caído.
- Sempre tivemos essa bela torcida, de reconhecimento, de festas, de alegria e de muito respeito. Isso posso dizer que me dá uma satisfação muito grande em poder ser ídolo de uma torcida linda como essa. A história desse clube é muito importante, por isso gostamos sempre de relembrar.
Não teve para Veselin Topalov, Stuart Conquest e muito menos para Carlos Torre, o maestro a reinar de forma absoluta diante da torcida do Fluminense tem um nome bem mais simples e que rapidamente coloca um sorriso no rosto dos tricolores, Samarone. O Senhor do meio de campo afirma que teve muitos momentos inigualáveis com a camisa do Fluzão e que entre eles o título de 70 reina absoluto.
- Tive muitos momentos bons com a camisa do Fluminense, coisas maravilhosas aconteceram nos seis anos que estive neste clube. Mas certamente o título de 1970 marcou muito nossas carreiras. Para nós realmente aquele ano foi muito complicado, pois os times eram de muita qualidade e o Brasil havia acabado de ser tricampeão mundial. Foram tempos incríveis para nós jogadores.
Mas um grande maestro nunca rege sozinho um time de músicos talentosos, tampouco uma equipe formada de grandes jogadores, entre eles campeões mundiais com a Seleção Brasileira como Félix e Marco Antonio. Aliás para Samarone o grande craque daquela disputa foi Félix, que protagonizou um lance fundamental para o título, na última partida da primeira fase daquele campeonato.
- Acho que a partida mais importante e mais difícil que tivemos nessa conquista foi a da nossa classificação para o quadrangular final contra o Atlético-PR. Lembro que o jogo foi no Paraná e precisávamos apenas do empate, nós conseguimos esse resultado, mas com uma defesa fora do normal e sensacional do Félix no fim do jogo. Ali o time cresceu e mostrou que éramos uma grande máquina na reta final.
Assim chega ao fim o especial que relata alguns momentos e personagens marcantes da primeira conquista de um Campeonato Brasileiro do Tricolor das Laranjeiras. Mickey, Denílson, Flávio, Félix e Samarone que estiveram presentes e foram fundamentais para o título, e toda a equipe de comunicação do Fluminense Football Club deseja a todos os tricolores um ótimo natal e uma feliz Libertadores 2011.
 

COMUNICADO

A gestão Peter Siemsen assumiu o Fluminense Football Club a partir do dia 21 de dezembro. Na mesma data, ficamos sabendo que a gestão anterior não tinha colocado em dia o décimo terceiro dos funcionários. Por lei, a primeira parcela deve ser paga em novembro e a segunda até 20 de dezembro. Fizemos um esforço e conseguimos cumprir com o compromisso ontem, 23 de dezembro, quando o salário de todos os funcionários foi depositado no banco Bradesco.
A Diretoria

sexta-feira, 24 de dezembro de 2010

A defesa que acabou com o jogo

Tricampeão Mundial com a Seleção, o goleiro Félix foi um dos grandes destaques do Flu na conquista de 1970
Nos campos de pelada muito se ouve a expressão “aquele jogador acabou com o jogo”, pois é, mas quem imaginou um dia saber que no futebol profissional essa expressão seria levada a risca, com um jogador fazendo tantas coisas até então impossíveis que fosse capaz de fazer o juiz encerrar a partida antes mesmo de seu tempo esgotar. Coisas da história do Fluminense.
O responsável por esta verdadeira façanha foi o goleiro Félix. Em um dia em que o camisa 1 do Fluminense e da Seleção Brasileira decidiu fechar o gol para ajudar o time a se classificar para a fase final do Campeonato Brasileiro de 70, que depois sagraria o Fluzão como campeão nacional daquele ano.
A partida era contra o Atlético-PR, no Paraná, e o Fluminense dependia apenas de um empate para selar sua classificação para o quadrangular final, mas o jogo estava complicado. O Flu, que havia marcado seu gol com o atacante “paz e amor” Mickey, sofria uma pressão tremenda e a partida estava empatada em 1x1, quando aos 43 minutos do segundo tempo surgiu uma falta na entrada da área para os donos da casa. A cobrança até foi na barreira, mas o rebote acabou sendo uma bomba, que Félix voou para defender de tal forma, que esta intervenção entraria para a história do Fluminense e ficaria marcada na memória dos tricolores.
- Faltavam três ou quatro minutos para acabar a partida e o jogador do Atlético estava na entrada da área, mais ou menos no bico, bem naquela parte que faz um “V”, e soltou uma verdadeira pancada que me parece ainda ter desviado no meio do caminho, mas voei na bola sem dó e tirei quase de dentro do gol. A bola ainda tentou escapar, mas abracei ela e disse “fica aqui comigo bonitinha, você é minha”. Quando estava me levantando, vi o juiz correndo em minha direção e achei que fosse me dar uma advertência, mas para minha surpresa ele pediu a bola e falou “Félix depois de uma defesa dessa não tem porque ter mais jogo” e acabou a partida antes mesmo do tempo terminar.
Um lance tão incrível e curioso como este só pode realmente marcar uma grande conquista para um grupo vencedor como ocorreu no fim da disputa. Além disso, marcou o nome de Félix como um dos grandes craques da história do Fluminense e do futebol mundial, o que segundo o tricampeão com a Seleção e agora também tricampeão brasileiro, foi algo para ficar guardado em sua memória durante a vida inteira, já que antes de chegar ao Flu as coisas eram bem mais difíceis em sua carreira.
- Foi a coisa mais maravilhosa do mundo. Vim para o Rio e nunca tinha vencido nada como jogador, após chegar ao Fluminense fui muitas vezes campeão estadual, tricampeão mundial com o Brasil e campeão brasileiro com o Flu vou querer mais o que?
Agora que a CBF reconheceu o Fluminense oficialmente como o grande Campeão Brasileiro de 1970, Felix e seus companheiros de time respiram mais aliviados, apesar de a torcida já os considerarem como os verdadeiros campeões daquela época há muito tempo. A emoção nas palavras ditas pelo goleiro, era de fácil percepção, por poder finalmente dar esta batalha como vencida, mesmo sendo 40 anos após a final.
- A emoção é muito grande, mas sempre nos consideramos os verdadeiros Campeões Brasileiros da época. Eram os melhores do Brasil que jogavam naquele tempo, não tinha essa história de jogadores saírem para o exterior. O campeonato era muito forte e difícil. Jogamos na reta final contra Palmeiras, Cruzeiro e Atlético-MG, ou seja grandes clubes que engrandeceram muito a disputa.
Félix apoiou o goleiro Ricardo Berna na reta final do Brasileiro deste ano
Para chegar ao tricampeonato este ano, a trajetória começou lá atrás com as defesas de Félix, os passes de Samarone e os gols de Flávio e Mickey, o que para o ex- goleiro é fato para se comemorar e muito. Porém, tais conquistas deixaram Félix em um dilema sem igual, qual teria sido o título mais importante do goleiro? O de 1970 como jogador, ou o deste ano como um verdadeiro torcedor fanático do Fluminense?
- Como jogador, aquela foi uma conquista muito boa, mas agora como torcedor foi uma emoção muito grande mesmo, diria que foi sem igual. Tive a oportunidade de acompanhar todos os jogos, vi como eles se empenharam e mereceram esse título. Fui aquele torcedor fanático. Torci mesmo, o tempo todo por eles nesse título e acho que fiz minha parte como torcedor – finalizou emocionado o goleiro Félix.
Depois de conhecer algumas histórias de Mickey, Denílson, Flávio e agora do grande camisa 1 Félix sobre a conquista do Brasileirão de 1970, a saga que conta a história deste título chega ao final com um presente de natal para a torcida tricolor. Os relatos do craque Samarone, o meia que conduziu o Flu, assim como Conca, para o triunfo nacional.

Flu homenageia ex-jogadores em Xerém

Ex-jogadores do Flu são homenageados em Xerém
Na antevéspera do natal, o clima de confraternização tomou conta do Hotel Telê Santana, em Xerém. Comemorando o aniversário de 15 anos do Centro de Treinamento Vale das Laranjeiras, o clube aproveitou para celebrar a conquista do tricampeonato brasileiro e prestar a já habitual homenagem anual para atletas que honraram a camisa tricolor.
Depois de Pinheiro e Altair, os eleitos da vez foram os ex-jogadores das décadas de 50 e 60: o lateral-direito Jair Marinho (Campeão Carioca em 1959 e do Torneio Rio-São Paulo em 1960), os pontas esquerda Escurinho (Campeão do Torneio Rio-São Paulo de 1957 e 1960 e Carioca em 1959) e Joel (Campeão Carioca em 1951), os cabeças de área Vitor (Campeão Carioca em 1951) e Jair Santana (Campeão da Copa Rio de 1952) e o meia Paulinho (Campeão Carioca em 1959 e do Torneio Rio-São Paulo em 1960).
Idelizador da homenagem, junto com o historiador e benemérito Argeu Affonso, o ex-presidente do clube Silvio Kelly fez as honras da casa e comemorou a oportunidade de reunir ex-jogadores que não pouparam esforços para conquistar títulos pelo Fluminense.
“Além de comemorar os 15 anos do nosso centro de treinamento, é um prazer antecipar a festa do dia do futebol do Fluminense, celebrado no dia 27 de dezembro, para homenagear nossos ex-atletas. É muito bom ver esses jogadores juntos, que já nos deram tantas alegrias, hoje sendo reconhecidos. O Fluminense está iniciando uma nova era e tenho certeza que vamos alcançar muitas glórias nos próximos anos” – afirmou Silvio.
Lisonjeado com a placa recebida, Jair Marinho destacou a importância do reconhecimento do clube, que foi a sua seguda casa.
“ O Fluminense foi a minha vida. Garoto, a minha felicidade era defender as cores do clube. Fizemos de tudo para honrar a camisa e ficamos muito felizes por essa homenagem”, destacou o lateral-direito que encantou o país com as suas atuações pelo Flu e foi convocado para representar a Seleção Brasileira, conquistando o título da Copa do Mundo de 1962, na reserva do grande Djalma Santos.
Com o sorriso habitual no rosto, Escurinho também só tem boas recordações do tempo que brilhou nas Laranjeiras, voando na ponta esquerda tricolor.
“O Fluminense é tudo na minha vida. Fiquei muito feliz com a homenagem e vou guardar minha placa com muito carinho. Lembro que trabalhava bastante por um lado e o Telê pelo outro para darmos os passes para o Waldo fazer os gols. Bons tempos, joguei muito”, recorda o autor dos dois gols do título do Carioca de 59.
O passado e o futuro tricolor caminharam lado a lado na tarde desta quinta-feira. Enquanto os ex-atletas relembravam suas histórias, vibravam com as recordações de jogadas perfeitas e gols inesquecíveis pelas salas do Hotel Telê Santana, ao mesmo tempo os meninos de Xerém passeavam pelos corredores conhecendo um pouco mais de tantas glórias do Flu. Concentrada no andar de cima para a Copa São Paulo de Juniores, a nova geração tricolor presenciou a inauguração de placas comemorativas e pôde ver como é bom ser reconhecido anos depois de uma conquista. Que as imagens de hoje sirvam de inspiração para os nossos garotos e que a história seja repetida com eles daqui a muitos anos.

.Inauguração do CT em Xerém completa 15 anos com festa

Campo do Centro de Treinamento Tricolor em Xerém
Uma festa com tudo que tem direito. Bolas coloridas e um belo bolo de aniversário com várias imagens retratadas. A decoração ainda contou com enfeites extras, típicos de casas de craques, com direito a troféus exibidos por todos os lados. Foi assim a comemoração dos 15 anos da inauguração do CT Vale das Laranjeiras de Xerém, na tarde desta quinta-feira. O ex-presidente Silvio Kelly, que conseguiu a concessão do terreno para a construção do centro de treinamento tricolor, foi o idealizador do evento e representou o novo presidente Peter Siemsen. Acompanhado do benemérito e historiador do clube Argeu Affonso, do diretor de futebol Rui Reisinger e do gerente geral Fernando de Simone, recebeu convidados no Hotel Telê Santana, entre eles beneméritos, sócios e ex-jogadores.
Em um clima natalino, Silvio pôde mais uma vez ver o resultado da sua bem-sucedida ideia, que dá frutos ao Fluminense até hoje. Uma história que começou a ser desenhada no dia 21 de julho de 1981, quando o clube comemorava 79 anos. Na ocasião, assinou a escritura do terreno, que antes era administrado pelo Serviço de Patrimônio da União, e foi cedido pelo  então Presidente da República João Baptista Figueiredo.
- É uma satisfação completa. A minha grande função foi unir pessoas que gostavam do Fluminense. Sempre quis tirar o futebol das Laranjeiras para preservar o Estádio, o primeiro construído no Brasil, em 1919. Conseguimos esse terreno, construimos os campos e inauguramos o Centro de Treinamento em 1995. Hoje vejo em prática que o projeto saiu exatamente como eu pensava. Revelamos muitos jogadores desde então. O primeiro a brilhar no cenário nacional foi o Roger (meia que atualmente está no Cruzeiro) e a partir daí muitos nomes surgiram. O grande orgulho do Fluminense hoje é o centro de treinamento, revelando nossos meninos”, afirmou Silvio Kelly.
Da esquerda para a direita: O benemérito e historiador Argeu Affonso, o gerente geral Fernando de Simone, o ex-presidente Silvio Kelly e o diretor de futebol de Xerém Rui Reisinger
Desde a inauguração, o centro de treinamento em Xerém vem sofrendo modernizações e hoje recebe diariamente cerca de 200 garotos, com idades entre 9 e 20 anos, que contam com um programa que inclui alimentação balanceada, estudo, acompanhamento social, psicológico e médico, além de treinamentos físicos, técnicos e táticos, para o desenvolvimento da prática de futebol.

Todos os serviços são oferecidos sob orientação e acompanhamento de profissionais diplomados e qualificados dentro do cenário esportivo nacional, que contam com uma infra-estrutura de seis campos de treinamento e um de jogo, prédio administrativo, concentração e o Hotel Concentração Telê Santana, distribuída numa área utilizada de cerca de 100 mil m². Não à toa o clube se tornou um colecionador de títulos nas divisões de base.
Mesmo antes da criação do CT Vale das Laranjeiras, o clube já acumulava importantes conquistas, como a da Taça São Paulo de Juniores nos anos de 1971, 1973, 1977, 1986 e 1989. Mas o número de títulos cresceu muito a partir de 1999, período no qual o CT começou efetivamente a funcionar.

Dentre os mais importantes estão: Torneio de Oberndorf de Juniores, na Alemanha, em 2001; Campeonato Brasileiro (United Premier Cup), em 2005; Mundialito de Juniores, nos Emirados Árabes Unidos, em 2005; Manchester Cup Sub-15, na Inglaterra, em 2005; Mundialito Sub-19, nos Emirados Árabes, em 2005; Torneio Internacional de Futebol de Monthey, na Suíça, (Juniores), em 2006; Milk Cup Sub-17, na Irlanda, em 2007.

Em 2010, mais 13 títulos: Copa Danone Sub-12; Copa BMG Sub-17; Taça Guanabara de Juniores; Copa Unimed Sub 11 (Pré-mirim); Taça Minas Gerais Sub-15 (Infantil) e Sub-16 (Juvenil); ES Cup Mirim; Copa Macaé Mirim; Copa Leopoldina Sub-16 (Juvenil); Taça Cidade Verde (ES) Sub-13; Copa Yasmim Sub-16 (Juvenil); Liga de Nova Iguaçu Sub-16 (Juvenil); Estadual Sub-13 (Mirim) e Sub-15 (Infantil).
A frente das divisões de base tricolor, o diretor Rui seguiu os passos do ex-presidente Silvio Kelly e comemora o sucesso em forma de títulos.
- É um orgulho ainda maior por ser tricolor. Passei a gostar de Xerém com o Silvio. Começei a trabalhar indiretamente para o clube em 2005 e dois anos depois me tornei diretor. Brigo por Xerém o tempo todo e o nosso intuito é continuar ganhando muitos títulos e revelando jogadores para o time principal”, concluiu.
Conheça um pouco mais da história do Centro de Treinamento do Fluminense em Xerém, basta clicar aqui.

Fluminense Futebol Clube dejesa à vocês um Feliz Natal!

quarta-feira, 22 de dezembro de 2010

É TRICAMPEÃO!

Os heróis campeões do primeiro título brasileiro tricolor em 1970
O momento tão esperado chegou. O presidente da Confederação Brasileira de Futebol, Ricardo Teixeira,  anunciou oficialmente nesta quarta-feira a unificação dos títulos brasileiros conquistados entre 1959 e 1970, quando o campeonato era chamado inicialmente de Taça Brasil e depois Torneio Roberto Gomes Pedrosa / Taça de Prata. Com isso, o Fluminense passa a ser Tricampeão Brasileiro.
O título conquistado por nossa seleção de craques em 1970, sempre foi reconhecido como primeiro título brasileiro pelo Fluminense. A conquista está pintada na arquibancada do estádio Manoel Schwartz, nas Laranjeiras, ao lado do título de 1984 e o mais recente de 2010. Conheça um pouco mais sobre essa inesquecível história, que vale um filme, em uma série de matérias especiais que começamos na última segunda-feira, quando a conquista completou 40 anos, com depoimentos dos heróis que ficarão eternizados na memória tricolor. Outra boa dica de leitura é a brilhante coluna do sócio e publicitário Octavio Sarmento, testemunha ocular do título. Está imperdível.
Fluminense conquista o 1º título brasileiro
Torneio Roberto Gomes Pedrosa/ Taça de Prata de 1970
Classificação do Quadrangular Final
1 - Fluminense: 5 pontos (duas vitórias e um empate). Campeão.
2 - Palmeiras; 4 pontos (duas vitórias e uma derrota). Vice.
3 - Atlético/MG: 2 pontos (dois empates e uma derrota).
4 - Cruzeiro: 1 ponto (um empate e duas derrotas).
Jogo decisivo
20/12/1970
Fluminense 1, Atlético/MG 1, Maracanã, Rio de Janeiro
Fluminense: Félix, Oliveira, Galhardo, Assis e Marco Antônio (Toninho); Denilson e Didi; Cafuringa, Mickey, Cláudio Garcia e Lula. Técnico: Paulo Amaral.
Atlético/MG: Renato; Nélio (Zé Maria), Humberto Monteiro, Vantuir e Vanderlei; Odair e Humberto Ramos; Ronaldo, Vaguinho, Lola e Tião.
Técnico: Telê Santana.
Gols: Mickey aos 33 minutos do primeiro tempo, e Vaguinho aos 2 do segundo.
Árbitro: José Favilli Neto/SP.
Renda: Cr$ 535.419,00.
Público: 112.402 pagantes.
Fluminense (campeão) e Palmeiras (vice) classificaram-se como os únicos representantes do Brasil na Taça Libertadores da América de 1971.

Flu estreia na Libertadores no dia 9 de fevereiro no Engenhão

A Confederação Sul-Americana de Futebol divulgou a tabela da primeira fase da Libertadores com as datas e locais dos confrontos. O Fluminense estreia no dia 9 de fevereiro, contra o Argentino Juniors, da Argentina, às 22h, no Engenhão. Confira abaixo a tabela completa do Fluzão na primeira fase:
09/2 – Fluminense x Argentino Juniors (Arg), às 22h
23/2 – Fluminense x Nacional (Uru), às 21h50
02/3 – América (Mex) x Fluminense, às 18h50
23/3 – Fluminense x América (Mex), às 21h50
06/4 – Nacional (Uru) x Fluminense, às 21h45
20/4 – Argentino Jrs (Arg) x Fluminense, às 21h50
Para ver também a tabela completa clique aqui.

O Reinado Zulu


A força de vontade de um negro de porte físico invejável, forte e alto, que bateu na portas das Laranjeiras no começo da década de 60, foi determinante para a conquista do primeiro título brasileiro tricolor. O jovem Denílson pedia uma oportunidade ao técnico Zezé Moreira e foi assim que ganhou a chance de começar entre os juvenis do Fluminense. Em 1964 chegou ao time profissional e imediatamente já deu uma grande contribuição à conquista do Campeonato Carioca daquele ano. Esses foram apenas os primeiros passos do primeiro verdadeiro cabeça de área do futebol brasileiro. Preciso no desarme aos adversários, se tornou titular absoluto e passou encantar os tricolores na arte de parar craques como Pelé, Tostão, Jairzinho, Rivellino, Ademir da Guia e tantos outros.
Apelidado por Nelson Rodrigues de Rei Zulu, construiu o seu reinado com atuações de gala no Torneio Roberto Gomes Pedrosa, sendo peça fundamental do técnico Paulo Amaral na conquista do título. Passados 40 anos, a memória ainda está bem fresca na cabeça de Denilson.
- A Taça de Prata foi o primeiro título nessa dimensão de Brasileiro conquistado pelo Fluminense. Importantíssimo para a história do clube. Todos nós que participamos dessa disputa estamos de parabéns, abrimos portas. Todos jogos foram especiais. Encarávamos como decisão desde a primeira rodada. Enfrentamos times como o Cruzeiro, de Tostão, verdadeiras máquinas de jogar bola. A nossa campanha foi muito forte mesmo – recorda.
Na proteção da área tricolor colecionou ainda os Campeonatos Estaduais de 1969/71/73. O bom futebol o levou à Seleção Brasileira e à disputa da Copa do Mundo de 66. Ao todo defendeu o Brasil em nove partidas internacionais e marcou dois gols. O Rei Zulu Tricolor atribui a carreira vitoriosa ao Fluminense e se emociona ao saber que sempre estará eternizado na história do clube.
- O Fluminense sempre foi o meu segundo pai. Tudo começou no clube. Acumulei conquistas e tive o prazer de participar de uma equipe muito forte. Sou realizado por tudo que conquistei. Todos falam, lembram até hoje e a imprensa ajudou a imortalizar a nossa história. Os torcedores que me viram jogar naquela época me param nas ruas e o carinho foi passado para os filhos – destaca emocionado.
Depois da história do título que valeria um filme, da crônica emocionante sobre a conquista, escrita por Octavio Sarmento, e das matérias do atacante “Paz e amor” e do Rei Zulu, a série de especiais com os heróis do título brasileiro de 1970 segue com tudo para contar a história de Flavio Minuano, o artilheiro do Flu no campeonato. Não perca, nesta quinta-feira.

terça-feira, 21 de dezembro de 2010

Torcedor cumpre promessa e produz vídeo para comemorar o Tri

Há exatos 54 dias publicamos aqui no Site Oficial um belo vídeo produzido pelo torcedor Sandro Carvalho com uma mensagem de incentivo para os tricolores lotarem o Engenhão, passando a jogar junto com o Time de Guerreiros, assim como em 2009. A matéria teve 4.440 mil acessos e o vídeo 16.680 exibições até esta publicação. Na ocasião, Sandro prometeu que se o Fluminense fosse campeão brasileiro produziria uma edição de imagens ainda mais emocionante para comemorar o grande feito.
Promessa feita e cumprida. Confira abaixo o belo clipe desse tricolor, que representa uma legião de milhões de apaixonados. Está imperdível, assista!



Personagem de história infantil vira super-herói tricolor

Qual jogador não sonha em chegar em um Maracanã lotado, sair do banco de reservas e fazer os gols que dão o título brasileiro para o clube de seu coração? Assim foi a história do catarinense Adalberto Kretzer, apelidado de Mickey devido a suas orelhas de abano. Daí o título desta matéria, criado por Octavio Sarmento, testemunha ocular desse enredo, contado em sua coluna aqui no site Oficial.
Autor de quatro gols nos últimos quatro jogos do Fluminense na campanha vitoriosa da Taça de Prata de 1970, o artilheiro “paz e amor”, como ficou conhecido pela forma como comemorava seus gols, está a cada dia mais feliz por ter se eternizado na memória do clube que ama.
Mas nem tanta importância e carinho que a torcida tem com o autor do gol do título do primeiro brasileiro do clube faz com que Mickey perca a humildade que sempre o acompanhou ao longo da carreira. O artilheiro das decisões também foi o autor de um dos gols mais importantes da fase de classificação, em uma partida contra o Atlético- PR, fora de casa, que terminou em 1x1. Ainda assim ele não acredita que este tenha sido o fato mais importante daquele jogo, mas sim uma defesa do goleiro Félix já no final do segundo tempo, que levou o árbitro inclusive a acabar com a partida naquele momento.
- O gol contra o Atlético- PR foi o mais importante da minha carreira, mas acho que a defesa do Félix foi bem mais importante que o meu gol, pois se não fosse por ela nosso sonho acabaria ali, naquele momento. Quando ele voou para defender e conseguiu fazer algo que parecia impossível até o juiz se rendeu e encerrou a partida – recorda.
A força do time como um todo sempre foi o que os torcedores exaltavam daquele grupo de jogadores vitoriosos. Este exemplo é seguido por Mickey, que não se considera um herói por ter sido decisivo para o Tricolor na conquista do primeiro Brasileirão da história do clube. Em sinal de nobreza ainda maior, parabenizou Emerson, autor do gol que deu o Tricampeonato ao Flu neste ano.
- Não sou um herói, sou um participante, pois ganham todos do grupo e não apenas um ou outro. Isso vem desde a diretoria, que sempre tem seus méritos, até nós jogadores. Quero agradecer ao Emerson pelo elogio que fez a mim e ao Romerito, pois com esse ato mostrou uma humildade incrível e é isso que realmente faz um jogador campeão – destaca.
O reconhecimento de figuras como Mickey para a história de um clube acontece de maneira natural como esses jogadores da época costumam dizer, mas o carinho que eles recebem de torcedores que começavam a gostar de futebol e até mesmo dos que nem o viram jogar, faz com que essa história jamais se perca no tempo. Segundo Mickey, a emoção de ver torcedores o reconhecendo na rua e pedindo autógrafos só mostra a importância daquele time para o Fluminense.
- Bate uma emoção muito grande. Estava com meu filho em Santa Catarina, todos vinham até mim e ele me falou que isso era normal acontecer, pois eu havia feito os quatro gols decisivos do Fluminense em 70. Conseguimos tudo de forma pacífica – afirma.
Para quem não conhece a história da entrada de Mickey no time titular do Fluminense, ela se deu da seguinte forma: o artilheiro do Flu, Flavio Minuano, sofreu uma lesão na partida contra o Atlético- MG, ainda na fase de classificação e acabou desfalcando o time nas últimas quatro partidas. Então foi solicitado que o atacante “paz e amor” entrasse e desse conta do recado. Pedido feito, pedido atendido. Além do gol na fase de classificação, ele marcou também nas partidas do quadrangular final contra Palmeiras, Cruzeiro e Atlético- MG.
- A história ocorrida é muito bonita e emocionante. Eu era uma peça do grupo, nunca me considerei reserva ou titular absoluto, como todos os demais amigos do nosso elenco. Quando precisei entrar recebi o apoio e tive um respaldo de todos. Graças a Deus tudo deu certo e fomos os campeões – comemora.
Depois de uma história tão bonita e emocionante, nada mais justo que o reconhecimento de um título tão suado e inesquecível para todo tricolor. Para Mickey, este reconhecimento ocorre por parte da torcida do Fluminense sempre que se fala em títulos brasileiros, pois eles jamais pensaram de outra forma.
- Tivemos agora antes da decisão uma homenagem e senti na presença da galera uma emoção muito grande. Todos saindo de seus estados para estarem juntos. Fiquei muito emocionado com essas noticias que estou ouvindo e sei que a torcida sempre me reconheceu por ser tricolor. Brigamos muito pelo reconhecimento deste título, pois ele era muito difícil de vencer, era muita gente boa em campo - conclui Mickey emocionado.
Depois da história do título que valeria um filme, da crônica emocionante sobre a conquista, escrita por Octavio Sarmento, e a matéria do artilheiro “paz e amor”, a série de especiais com os heróis do título brasileiro de 1970 segue com tudo para contar a história de Denilson, O Rei Zulu. Não perca, nesta quarta-feira.