Craque, querido por toda torcida tricolor e pronto para começar o terceiro ano jogando pelo clube, Fred abriu o coração para o Site Oficial do Fluminense, fez um balanço da última temporada, destacou a dificuldade por passar um longo período lesionado e revelou que o título brasileiro foi o mais gostoso da carreira, recheada de conquistas pelo Lyon e de grandes momentos, como a participação na Copa do Mundo de 2006 pela Seleção Brasileira. Prestes a disputar a primeira Libertadores, o artilheiro não esconde a ansiedade e a vontade de se eternizar ainda mais na história tricolor.
Sabor do título brasileiro
“Sempre sonhei com esse título e foi o que me deixou mais feliz de todos que conquistei. Principalmente por estar no meu país, perto de pessoas que me acompanharam em toda a trajetória. Foi muito bom comemorar perto da família. Sempre sonhei com essa conquista enquanto estava no América-MG, no Cruzeiro e fico muito feliz por ter conquistado pelo Fluminense. A importância se tornou ainda maior pelo que passamos no ano passado”.
Período lesionado
“Foi um sofrimento total ficar fora. Foi a pior parte. Ficar fora quando o time está mal já é ruim, agora ficar fora quando o time está voando, sendo a sensação do campeonato, com a bola chegando ao ataque toda hora, com todo mundo se destacando, aí é triste demais. Em alguns jogos que não pude participar, tivemos o público de 40, 50 mil pessoas no Maracanã, com o time muito bem, jogando bonito. Eu ía para o estádio e saía mal. Feliz, é claro pela vitória, mas muito chateado por estar fora disso tudo. Algumas vezes quis queimar etapa para voltar logo e isso foi prejudicial. Foi um momento muito difícil, cheguei a chorar em várias situações, passei por muitas críticas, algumas justas e outras bem injustas, mas no final tudo serviu de aprendizado, mais força e crescimento”.
Relação com o grupo
“A galera do time me incentivou muito, em todos momentos, recebi várias ligações de incentivo, todos temos uma relação de amizade. O Berna, por exemplo, sempre se comunicava depois dos jogos, perguntava como eu estava”.
Férias
“Primeiro vou ficar em Belo Horizonte, dar uma passada na minha cidade (Teófilo Otoni), teve muita gente torcendo, a cidade inteira mandou energia para o Fluminense nesse campeonato. Depois vou viajar bastante com a minha filha, família e aproveitar para fazer bastante churrasco. Penso também em passar uns dias no Nordeste e aproveitar um parque aquático com a molecada”.
Libertadores
“Estou ansioso, louco para jogar essa Libertadores. Disputei a Champions League e sei como é diferente o sabor de disputar um torneio intercontinental. Na Libertadores é a mesma coisa, um clima diferenciado e ainda dá uma vaga no Mundial. Nossa torcida está um pouco traumatizada com a derrota de 2008, mas já tem uma força, uma história nessa competição. O Fluminense passou por grandes times, eliminou o Boca Juniors e vai entrar forte até pela qualidade do nosso grupo. O Muricy também conhece bem a Libertadores. Com certeza vamos com tudo. Acho que não vai ter jogo fácil em nenhum grupo. Claro que no nosso o nível vai estar um pouco mais elevado, mas a dificuldade aumenta a cada fase. Vamos ter que começar voando para não dar mole e perder pontos importantes”.
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