De férias em Canoas, no Rio Grande do Sul, Diguinho aproveita as férias para descansar ao lado da família, curtir os amigos e, principalmente, a noiva grávida de Ana Clara, sua primeira filha prevista para nascer em março. Com a sensação de dever cumprido, o volante bateu um papo exclusivo com o Site Oficial do Flu em que fez um balanço do melhor ano da carreira, destacou o crescimento com a chegada de Muricy, falou da relação com a torcida tricolor e revelou uma grande ansiedade para disputar a sua primeira Libertadores. Leia abaixo a entrevista com mais um guerreiro tricolor...
Relação com o Muricy
“O Muricy me deu mais liberdade para sair para o jogo. Antes eu jogava mais recuado. Ele sempre diz que o volante é o elemento surpresa da equipe e que se você está se sentindo bem com você mesmo tem que atacar o adversário quando tiver oportunidade. Acho que isso deu resultado não só comigo mas com todos os jogadores da posição. Eles fizeram um bom papel e cresceram muito, como o Diogo, o Bob e o Valencia. Isso tem um dedo dele, que passa confiança e incentiva”.
Superação
“O que mais valeu nesse ano foi a superação. Voltei de uma lesão séria, quase tive que operar e senti muita dor. Fiz um tratamento intensivo de fisioterapia e, fazendo uma auto-avaliação, acho que realmente me superei, trabalhei e voltei bem na hora fundamental, ajudando a equilibrar o time”.
Melhor ano da carreira
“Sem dúvida é o melhor ano da carreira. Além do título está chegando a minha primeira filha, a Ana Clara. 2010 vai ser inesquecível”.
Melhor jogo
“O clássico com o Flamengo no primeiro turno foi o meu melhor jogo. Ganhamos por 2 x 1, me senti muito bem fisicamente, tive uma boa atuação. Já o mais emocionante, foi contra o São Paulo, já na reta final. Vinhamos de um empate com o Goiás em casa, sabíamos que teriamos uma grande equipe pela frente e seria muito difícil. Nos superamos durante o jogo, a nossa torcida marcou presença e depois dessa vitória percebi que realmente o título estava próximo, principalmente por termos uma equipe de muita qualidade. Acho que esse jogo foi fundamental para colocarmos os pés no chão e só dependermos de nós mesmos para chegarmos ao título”.
Relação com a torcida
“Minha relação hoje com a torcida é muito boa. Acho que cheguei no ano passado como uma contratação de peso e por isso fui muito cobrado, também não poderia ser diferente. Como não fomos como queríamos houve uma desconfiança natural, mas hoje graças a Deus estamos bem, eles gritam o meu nome, me incentivam e isso só me motiva para continuar trabalhando cada vez mais. Espero continuar um bom tempo no Fluminense, sou um jogador que gosta de permanecer bastante tempo no clube, e espero também poder ser lembrado com carinho pelos torcedores”.
Carinho com os funcionários do clube
“Me dou bem com quase todo mundo, mas tenho um afeto ainda maior com o pessoal da rouparia e da massagem. O Manel, o Aloísio e o Denílson se tornaram grandes amigos e estamos sempre conversando. Os massagistas também me ajudaram. São pessoas muito importantes para todos os jogadores e em especial para mim porque sempre se preocuparam e me ligavam para dar força quando fiquei doente. Sempre nos tratam com carinho, cuidam do nosso material de trabalho, das nossas chuteiras”.
Primeira Libertadores
“Já estou ansioso. Fico pensando como vai ser e quero estrear logo. Todo mundo fala que jogar uma Libertadores é uma bagagem a mais para o jogador. Sabemos da importância da competção até por causa da disputa acirrada no Brasileiro para conquistar uma vaga. Vai ser a minha primeira Libertadores, quero me preparar muito bem, espero não ter nenhum tipo de lesão para ajudar o Fluminense a buscar o título e conquistar uma vaga no Mundial”.
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